quarta-feira, março 29, 2006



Olá, pessoas!

Bem, como já veio gente me perguntando por quê o ino-ins itnha acabado, eu resolvi postar pra esclarecer uma coisa:
NÃO ACABOU!!!!!!!!
Só houve um 'pequeno' desentendimento entre o suposto trio perfeito e inseparável (é...eu também achei que fosse inseparável -_-'), composto por Isa, Amy (moi) e May (o outro garoto que postava aqui).
Não tem como contar a história toda...se bem que a maioria dos que lêem isso aqui (ooh, quem olha pensa que é muita gente) já sabe de tudo. A questão é: May deu uma de doido e resolveu se separar da gente pra sofrer menos, mesmo sabendo que isso ia fazê-lo sofrer mais (o.O isso fez algum sentido? é. pra mim também não.)
Tá, tá, tá sendo MUITO triste pra mim, afinal, poxa, são meus dois melhores amigos! Não é só uma fase ruim; toda uma época muito boa da minha vida tá, bem, sendo 'enterrada'.
Porque mesmo que a gente volte a andar juntos como trio, nunca mais vai ser a mesma coisa.
Não tem nem como.
Continuo falando com o may, mas bem menos íntima que antes.
E a Isa continua sendo meu anjinho, minha filha e minha melhor amiga que eu amo demais! *o*
E SIM, continuo escrevendo. Massssssss, como acabaram as férias... Não tenho tido tanto tempo quanto antes. geralmente uma idéia boa tem que esperar até o fim de semana e mimimi...
E ultimamente meus fins de semana também têm sido bem corridos @_@
Sem falar que estou em semanas de prova.
E ainda tem os treinos de ballet. Tenho duas apresentações pela frente, entre elas um concurso no Rio.
Ou seja, eu estou praticamente enlouquecendo @_@
Mas fiquem tranquilos que logo tem conto novo chegando. E não, não esperem masi que o blog seja atualizado toda semana. Ainda mais agora que eu tô sozinha aqui.
Beeeeeeeeeeijos e obrigada a todos que já leram/comentaram aqui i.i
Mesmo que não estejam lendo esse post ^^
E só pra constar, a fotinha aí em cima representa mais ou menos meu estado essa semana XD~


domingo, março 26, 2006


Estou abandonando o blog e não pretendo voltar.
Durou pouco mas acabou, pelo menos pra mim.
Como podem ver tirei só o meu perfil do site, pq a Marina provavelmente vai continuar escrevendo, então continuem visitando o blog, mas esperem atualizações um pouco menos freqüentes.
Obrigado a quem me deu alguma atenção, e me desculpem os q esperavam um pouco mais de mim. Mas eu desisto.

Só pra não ficar um post tão curto, fiquem com a letra de uma música q eu adoro e que talvez diga alguma coisa sobre o porquê eu fiz isso.

The Smashing Pumpkins - Muzzle

I fear that I'm ordinary, just like everyone
to lie here and die among the sorrows
adrift among the days
for everything I ever said
and everything I've ever done is gone and dead
as all things must surely have to end
and great loves will one day have to part
I know that I am meant for this world
my life has been extraordinary
blessed and cursed and won
time heals but I'm forever broken
by and by the way...
have you ever heard the words
I'm singing in these songs?
it's for the girl I've loved all along

can a taste of love be so wrong?

as all things must surely have to end
and great loves will one day have to part
I know that I am meant for this world
and in my mind as I was floating
far above the clouds
some children laughed I'd fall for certain
for thinking that I'd last forever
but I knew exactly where I was
and I knew the meaning of it all
and I knew the distance to the sun
and I knew the echo that is love
and I knew the secrets in your spires
and I knew the emptiness of youth
and I knew the solitude of heart
and I knew the murmurs of the soul
and the world is drawn into your hands
and the world is etched upon your heart
and the world so hard to understand
is the world your can't live without
and I knew the silence of the world...

domingo, março 12, 2006


Não, o blogue não foi abandonado ainda.
Desculpem, foi escrito as pressas, nem deu tempo de ler. Vai assim mesmo. É uma continuação que eu escrevi pro último texto da Amy "Hora da despedida".

Hora da despedida, parte 2


Correu por algum tempo, até que suas pernas não suportavam mais carregá-la e seus pulmões ardiam por causa do ar frio da madrugada.

Ela tinha planejado detalhadamente cada passo antes de agir, mas só agora parava pra pensar no que tinha feito. Samantha merecia morrer, aquela vadiazinha, quem ela pensava que era? E como se atrevia a levar seu amado?

Agora sim percebia a gravidade daquilo, não pelo fato de ter cometido um crime, mas por não poder mais tê-lo, não ia mais vê-lo, nunca mais...

Parou, apoiando as mãos nos joelhos, o suor escorrendo pela face, os olhos fitando as pernas trêmulas pelo esforço da corrida. Ergueu o olhar, secou o rosto com a blusa. Estava perto da praia.

Caminhou até a areia pra pensar e descansar um pouco as pernas. Tirou o tênis e sentou-se perto da água e ficou olhando o movimento das ondas. Viu o sol-nascer. Tudo era lindo e relaxante, mas a culpa e o ódio lhe atormentavam cada vez mais, e cada vez mais sentia-se pior. Queria vingança, mas percebeu que quem perdeu foi ela própria.

Estava bem perto de casa, podia ir andando.

Levantou-se e andou por algumas quadras até chegar ao seu prédio. Seu rosto nunca teve uma aparência tão cansada e pesada quanto aquela, mas o porteiro estava tão sonolento que não percebeu como Charlotte estava mal, e mesmo que tivesse percebido, não diria nada, não era da conta dele...

Charlotte subiu até seu apartamento, esquadrinhou cada centímetro da cozinha, pegou as chaves do carro e desceu para o estacionamento. Estava decidida, faria isso e ninguém a impediria.

Entrou no carro luxuoso, presente de seu já falecido pai. Sentou-se no banco do carona, sem olhar, abriu o porta-luvas e pegou uma caneta e uma agenda. Arrancou uma das folha e se pôs a escrever.


“Sei que machuquei muitas pessoas com as últimas decisões que tomei. Mas peço que não me culpem pelo mal que lhes fiz. Gostaria de ter dito minhas últimas palavras ao meu amor, e uma das razões pelas quais faço isso é por não ter tido a chance de me despedir da pessoa que eu mais prezava neste mundo tão injusto e indiferente. Não me arrependo pelo que fiz, sei que foi um erro, mas arrependimentos não irão curar as feridas de ninguém, muito menos as minhas. Adeus, e muito obrigado a todos que me ajudaram, de algum modo, durante minha vida.”


Colocou o bilhete manchado de lágrimas no banco do motorista.

Enfiou novamente a mão no porta-luvas, e puxou dessa vez, uma arma. Ela sabia atirar e a carregava para se defender de assaltos. Nunca precisou usá-la, até agora... Talvez tivesse comprado para isso mesmo. Afinal já havia pensado várias vezes em dar um fim a própria vida, só precisava de um pretexto, e agora tinha um.

O pente estava carregado, tirou todas as balas até que restasse apenas uma. Colocou o frio cano da arma na boca. Apertou os olhos. Engatilhou-a, apertou o gatilho.

Tombou, para o lado. Morta. a cabeça apoiada no vidro, e o sangue escorrendo pela nuca e machando todo o banco de couro branco, do vermelho escuro que brotava aos jorros.

No fim, não havia mais niguém, Samantha se foi com ele. Pelo menos eles se foram felizes.

Charlotte terminou sozinha. Se estivesse viva certamente sofreria muito mais por perceber tamanha injustiça.


Fim

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