domingo, junho 11, 2006
E volta a desaparecida depois de um ano sem dar as caras... Bem, pelo menos agora o May voltou à ativa e blog não vai mais ficar tão abandonado quanto ficou durante o curto período em que o administrei sozinha.
Tentei escrever algo novo para esse post. Tentei mesmo. Mas não saiu, infelizmente...
Tentei terminar um continho inacabado que eu tenho no pc desde fevereiro... mas também não deu porque eu estou passando mal.
Aí resolvi postar esse texto mesmo, o único acabado ainda não postado e que não é uma fanfic que eu tenho aqui...
Pessoal demais? Bobinho? Sem sentido? Sem final? Sem propósito? Sim. Mas quem se importa? Prometo que o próximo post será melhor.
Esse texto nasceu de uma conversa minha com meu querido amigo, anjo e ái postiço nas horas vagas, Duh [que aqui comenta como Khronos] em que ele recomendou que eu me fechasse por um momento em minha própria mente e saísse escrevendo o que aparecesse lá. Bem, saiu isso...
Mundo de sonhos
Ela sorriu de leve e estreitou os olhos quando o sol beijou-lhe a face. Sentia um tremor conhecido no coração, como era de se esperar. Até a mais insignificante das coisas, como uma carícia suave do sol, podia enchê-la de sentimentos tanto bons quanto ruins enquanto às vezes via coisas de muito impacto que não lhe tocavam nem um pouco.
Uma única frase ou palavra podia deixá-la horas pensando, fincar raízes em sua mente, se modificar e quem sabe ir parar na boca de algum de seus amados personagens, ou até gerar toda uma história, mas um discurso feito para levar as pessoas a pensar às vezes passava totalmente despercebido.
Sim, ela era esquisita.
Amava demais, odiava demais, temia demais, achava demais.
Sentia demais.
Essa era a razão para sua instabilidade. Por isso ela agia como queria quando queria. Por isso às vezes ela se fechava em um mundo só seu, pensando e pensando, alheia a tudo que se passasse à sua volta. Tinha tantos sentimentos que não os conseguia guardar! Eles simplesmente transbordavam sem que ela pudesse fazer nada para impedir...
Havia aqueles que eram seus e sempre haviam sido, claro... E havia também os que ela havia pegado emprestados simplesmente porque gostava de senti-los. Porque queria senti-los. Para entender tudo...
Ela achava que só sentindo entenderia o mundo, entenderia as pessoas. Achava que a verdade estava nos sentimentos. E isso às vezes saía do controle...
Antes que ela pudesse perceber, já se encontrava de tal maneira que as pessoas ririam dela se soubessem que escondia nas profundezas da alma.
Amava o que muitos odiavam justamente por ter querido saber a razão do ódio, via coisas que ninguém via, explorava o que para os outros parecia simples e vazio (e encontrava nessas coisas todo um mundo!), nutria sentimentos por algumas pessoas que jamais seriam recíprocos e amava até o que não era real!
Amava seu mundo de sonhos, as pessoas inventadas que pegara emprestadas dos livros e também aquelas que ela mesma criara. Amava situações que apenas desejava e outras com as quais sonhara, e as tinha como lembranças de sua vida, carregando-as junto a si até mesmo quando se encontrava no cinzento e sem-graça “mundo real”.
Seu mundo era bonito, nele só entravam coisas e pessoas boas, bons sentimentos e aquilo que poderia gerar poesia. Lá, ela era bela e poderosa, tinha poderes mágicos e conseguia tudo o que queria. As pessoas que amava sempre a entendiam e nunca a magoavam e as pessoas que não amava nem ao menos se aproximavam dela. Simplesmente a ignoravam. E ela as ignorava.
O mundo real era incorrigível. Nele, aconteciam coisas horrendas, as pessoas tinham idéias e leis sem fundamentos que não ajudavam ninguém, só causavam a discórdia. Os inocentes sofriam sem merecer e existia gente que não se importava com o sentimento alheio. Havia até mesmo gente que, oh, que afronta, não se importava com sentimento nenhum!
Mas apesar de tudo, o mundo real não era de todo ruim. Era dele que havia tirado a maioria das coisas de seu próprio mundo, afinal.
Só não era saudável viver lá o tempo todo...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
*Internetês mode ON*
OMG!!! NIGGA MODAFÒQUER!
eu já comentei sobre esse texto. e to muito feliz q vc tenha voltado a falar comigo ^^
Tava morrendo de saudades viu!?
e espero algum texto novo em breve. tá moça!?
Vamos ver se conseguimos manter pelo menos um post por semana aqui nessa joça =P
bjaum viu!!!!onze
*Internetês mode OFF*
-.-'
esse 'internetês mode on' e 'internetês mode off' no início e no final foi uma crítica ao modo como eu comento seus textos ou alguma inDIRETA de que eu escrevo internetês? ¬¬
-.-' tá, eu uso emoticons. e tá, eu não uso maiúsculas. e também abrevio algumas palavras.
mas não é internetêêêês T-T
internetês é 'naum vo podeh ih amanhan naum...'....ISSO que é internetês, seu baka xP
anyway, brigada.
e eu ainda tô com raiva de vc xP só votlei a falar porque fiquei com saudade tb xP
Amy:
Salve! Espero que você e o Maycon arrumem um esquema de postar mais amiúde. Quando o blog ficar estável, as pessoas virão, poois sem saber se tem post elas ficam com preguiça, enfim...
Seria trágico se o blog de vocês acabasse.
Gostei do teu escrito. Como sempre técnica impecável, sensibilidade...
Só não era saudável viver lá o tempo todo...
Concordo, conhecer o mundo real desperta esse sentimento de rejeição, de repugnância...É tão mais simples na imaginação...
Oh Amy *-*
Saudades de seus textos querida.
sim, raul, sou x]~
mais pra menina, na verdade [15 anos e 11 meses u.ú] mas sou
o/
tina...obrigada elos elogios ^^
mintaka...é, é verdade. mas era mais verdade ainda na época em que esse texto foi escrito, porque agora eu consegui um refúgio no próprio mundo real x]~ anjos existem, sabia? e são muitos.
freeeed...olha o.o' vc nunca tinha comentado num texto meu, se não me engano o.o''' anyway, thanks ^^
*amy ainda sem acreditar que o raul veio parar aqui e morrendo de rir*
nhaaa
muito bom o texto ^___^
amei o finalzim x)
=*
Postar um comentário